Agora eu pergunto: o que você você faz para esquecer um dia ou uma semana estressante? Chega quarta, quinta-feira e não vê a hora de chegar a noite de sexta e dizer “Ufa! A semana acabou!" E o que fazer então no sábado e domingo? Muita gente vai fazer as coisas mais comuns ou incomuns, como lavar a roupa, limpar a casa; ou para aqueles que têm algum hobby, como fotografar paisagens, subir parede de escalada, pintar quadros, fazer tai chi chuan, cuidar da coleção de tampinhas de garrafa, enfim, uma série de coisas pra esquecer uma semana de pesadelos.
Posso citar os que frequentemente perturbam 9 em cada 10 pessoas neste mundo: bronca de chefe, dicussão com namorada (o), discussão com os pais, com os irmãos, ou simplesmente aquele dia que você aparentemente levantou com o pé esquerdo. Sim, isso mesmo, são sintomas do dia do azar. Mas afinal, que raios é o dia do azar? Eu explico, na minha humilde definição particular. Pegar metrô e ônibus lotados e encerrar o dia com uma discussão familiar, pode-se dizer que, com certeza, fui “agraciado” com o dia do azar. Nada mais justo que no final de semana eu “delete” esse dia ou essa semana me divertindo de alguma maneira, esquecendo até mesmo meu nome. Mas como?
Eu queria ir pra balada no sábado à noite. Tinha de ser no dia 26 de setembro! Puxa, a semana seguinte seria a do meu aniversário! Na quarta (dia 30) eu faria 26 anos e eu teria de comemorar de qualquer jeito. Eu já tinha escolhido o programa, seria a festa do Projeto Autobahn (a festa anos 80), que já fui no ano passado e gostei muito. Eu queria repetir a dose. Mas nenhum amigo estava disponível para me acompanhar. Aí pensei: sair à noite sozinho seria dureza. No entanto, tive coragem. Sim, porque é preciso ter coragem, pra quem não tem carro, sair à noite no centro de São Paulo. Temos muitas opções pra curtir a vida noturna, porém, pra quem anda a pé a segurança vai de mal a pior.
É uma aventura andar ali, mas fui pra lá destemido. Cheguei por volta da meia-noite e meia e consegui curtir o especial das mais pedidas do Tears for Fears, The Human League e Alphaville. No início dancei timidamente, mas desta vez, como eu estava sozinho, me travei mais ainda. Adoro dançar, mas confesso que pra me soltar assim demora um pouco.
Se eu estivesse com os meus amigos ali, me soltaria mais fácil. Mas com o som já rolando, comecei com os primeiros passos, nem me importando se eu estava pagando mico. Olhei em volta e vi que eu não era o único. Muitos dali, de diferentes profissões, diferentes estilos de vida queriam mesmo é “apertar o delete” e serem felizes, pelo menos numa noite de sábado. Ri dos caras que tentavam impressionar as meninas, dos foras que levavam.
E se por um momento esqueci a minha vida cheia de problemas, relembrando as músicas da minha infância, significa que eu já estava pronto pra começar outra semana e talvez imunizado contra os percalços da fase adulta. Voltei pra casa com o propósito de registrar esse momento no blog e dividi-lo com todos aqueles que têm ou tiveram o tal dia do azar. Eu recomendo: saia do tédio e faça o seu final de semana ser inesquecível. Sair acompanhado de si mesmo fortalece ainda mais sua auto-estima. Eu sou minha melhor companhia!
Posso citar os que frequentemente perturbam 9 em cada 10 pessoas neste mundo: bronca de chefe, dicussão com namorada (o), discussão com os pais, com os irmãos, ou simplesmente aquele dia que você aparentemente levantou com o pé esquerdo. Sim, isso mesmo, são sintomas do dia do azar. Mas afinal, que raios é o dia do azar? Eu explico, na minha humilde definição particular. Pegar metrô e ônibus lotados e encerrar o dia com uma discussão familiar, pode-se dizer que, com certeza, fui “agraciado” com o dia do azar. Nada mais justo que no final de semana eu “delete” esse dia ou essa semana me divertindo de alguma maneira, esquecendo até mesmo meu nome. Mas como?
Eu queria ir pra balada no sábado à noite. Tinha de ser no dia 26 de setembro! Puxa, a semana seguinte seria a do meu aniversário! Na quarta (dia 30) eu faria 26 anos e eu teria de comemorar de qualquer jeito. Eu já tinha escolhido o programa, seria a festa do Projeto Autobahn (a festa anos 80), que já fui no ano passado e gostei muito. Eu queria repetir a dose. Mas nenhum amigo estava disponível para me acompanhar. Aí pensei: sair à noite sozinho seria dureza. No entanto, tive coragem. Sim, porque é preciso ter coragem, pra quem não tem carro, sair à noite no centro de São Paulo. Temos muitas opções pra curtir a vida noturna, porém, pra quem anda a pé a segurança vai de mal a pior.
É uma aventura andar ali, mas fui pra lá destemido. Cheguei por volta da meia-noite e meia e consegui curtir o especial das mais pedidas do Tears for Fears, The Human League e Alphaville. No início dancei timidamente, mas desta vez, como eu estava sozinho, me travei mais ainda. Adoro dançar, mas confesso que pra me soltar assim demora um pouco.
Se eu estivesse com os meus amigos ali, me soltaria mais fácil. Mas com o som já rolando, comecei com os primeiros passos, nem me importando se eu estava pagando mico. Olhei em volta e vi que eu não era o único. Muitos dali, de diferentes profissões, diferentes estilos de vida queriam mesmo é “apertar o delete” e serem felizes, pelo menos numa noite de sábado. Ri dos caras que tentavam impressionar as meninas, dos foras que levavam.
E se por um momento esqueci a minha vida cheia de problemas, relembrando as músicas da minha infância, significa que eu já estava pronto pra começar outra semana e talvez imunizado contra os percalços da fase adulta. Voltei pra casa com o propósito de registrar esse momento no blog e dividi-lo com todos aqueles que têm ou tiveram o tal dia do azar. Eu recomendo: saia do tédio e faça o seu final de semana ser inesquecível. Sair acompanhado de si mesmo fortalece ainda mais sua auto-estima. Eu sou minha melhor companhia!
3 comentários:
Ótima crônica.
Realmente ,ás vezes sentimos vontsde de sair do nosso normal,mas deixamos o medo, timidez a vergonha nos impedirem .
Você fez a coisa acertada ,é bom ter uma válvula de escape, senão não existe maneira para administarmos nosso dia a dia sem enlouquecermos a nós mesmos e aos outros.
O post é velinho mas vou comentar..
meooo minhas amigas ultimamente tão furando demais e não quero passar meu sábado em casa depois de uma semana de trabalho e faculdade e tô pensando em ir pra balda sozinha vc me deu um pouco de coragem.
parabéns pela atitude!!
bjons marisa =)
Bem...Vou fazer isto hoje mesmo, e vamos ver no que vai dar ...rsrss (balada sozinha)
Obrigada pelas informações !!!!!!!!
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